25/04/2011

O cravo que murchou...






A alma do 25 de Abril de 1974, morreu.
Apenas festejamos o “novo” dia de todos os Santos. Os santos que lutaram, que derem voz e rosto para que hoje se festeje este dia.
Não há cravos que consigam manter-se esbeltos, perante o Portugal de hoje.
Um Portugal que murchou, que perdeu identidade.
Pergunto se é necessário tanta polpa e circunstância, nas comemorações deste dia, quando metade deste país nem se recorda do que aconteceu?
Se valerá a pena tanto discurso, tanto cravo, quando não há dinheiro nem para mandar um cego tocar o Hino…
Realmente, somos um país que é aquilo que sonha, e não é o que somos quando acordados…. Quando haveria de ser ao contrário!
Bem, só me resta ter esperança, e acreditar. Acreditar não sei bem em quê, mas vou encontrar algo de certeza.
Quanto mais não seja, acredito em mim…

20/04/2011

Nenúfar...



Simlesmente, porque o verde faz-me bem...

P.S Foto tirada no lago da "minha" escola.

14/04/2011

Bater com a mão no peito



Não sou dona da verdade, e gostava de ser uma pessoa melhor, no entanto…


Diz a voz do povo, e com a sua legítima sabedoria, que os que “batem com a mão no peito” são os piores. Nunca concordei tanto com esta afirmação…
Ir religiosamente á missa dominical, bater com a mão no peito, acender uma velinha pelas almas, e quando saí da igreja tudo está esquecido e toca a tramar o “próximo”… que se lixe lá a religião. Sim, porque Fé, é bem diferente!
Que adianta ser catequista, dizer aos meninos , (sim, porque para ensinar é preciso saber também por em prática), que devemos ser bons uns para os outros, e não fazer asneiras (depende das asneiras) e na volta… é olha para o que eu digo, e não para o que eu faço !
Sinceramente começo a desacreditar. Desacredito nas pessoas que têm um ar imaculado, e sangue de víbora… Que vão á igreja porque é chique, e dizer que o vão ainda é mais chique…
Desacredito que em tempo algum, se possa dar formação religiosa a uma criança, quando no dia-a-dia, proporcionamos o mal-estar entre pessoas e a tristeza…
Cada vez mais desacredito na religião…
Acredito apenas que posso fazer alguém feliz; posso fazer sorrir alguém, e praticar o bem sem que tenha que ir bater com a mão no peito para me redimir de tudo aquilo que faço menos bem. Porque errar todos o fazemos, mesmo quando não é essa a intenção!
Cansei de falsos santos… e mesmo dos verdadeiros….

07/04/2011

O Poder das pontas...


Pois bem, é caso para se dizer que há pontas e pontas.
(Usem da vossa imaginação!)
E quase todas elas (as pontas), têm o seu devido valor.
A PONTA da caneta/lápis, por exemplo, com ela se escrevem coisas que nos vagueiam na PONTA da imaginação. É com a ponta do lápis, que se desenham obras de Arte, (que muitas vezes não têm PONTA por onde se lhe pegue).
Há ainda a PONTA dos sapatos, (a também chamada biqueira), que tantas vezes nos fazem tropeçar…)
E quem não conhece ou não tem a PONTA do nariz, pois é com ela que o metemos, onde por vezes não somos chamados…ahahah
Mas há mais PONTAS: a PONTA do Iceberg;uma PONTA de inteligência; a PONTA da faca… E ainda há as PONTAS que picam, a do alfinete, olha agora…
Mas não é de nenhuma destas PONTAS que vos quero falar, mas sim da TEOARIA DO PODER DAS PONTAS!

“Os condutores que apresentam uma região pontiaguda em sua superfície geralmente não permanecem electrizados, pois as cargas eléctricas que chegam nesse condutor vão se acumulando na ponta e escapam através dela.
Objectos pontiagudos como árvores, postes, edifícios, são favoráveis ao aparecimento desse fenómeno e portanto, devem ser evitados durante tempestades.
Baseado nesse fenómeno, Benjamin Franklin, realizou diversas experiências, comprovando que o raio é uma faísca resultante de uma descarga eléctrica entre as nuvens e o solo.
Como os corpos metálicos são bons condutores de electricidade e que as pontas tem o poder de acumular cargas eléctricas intensas, Franklin usou esses conhecimentos para desenvolver o pára-raios!”


Ah pois é … hoje aprendi, no Museu da Física, (Dias de Encontro), que ainda tenho muito a aprender, seja com as pontas ou mesmo sem elas.
Fica aqui para quem ler este desafio… pesquisem!

E assim me despeço, com a uma PONTA de esperança que alguém leia e siga o conselho. Mas não quero deixar de deixar um beijinho à Dr.ª Susana, que me levou a ver este aparelho e me deu um mote para este texto…