17/06/2011

Fome de dar ou de receber??



Eu não vou mencionar o número exacto, porque iam ficar boquiabertos…
Mas sim, hoje foram deitadas ao LIXO, “n” refeições intactas!
Sim, refeições completas (sopa, prato de carne, pão, fruta) …
Isto passa-se diariamente em várias cantinas públicas e privadas, cozinhas de restaurantes ou mesmo em bufetes. Mas hoje foi aqui, aqui mesmo onde passo oito horas do meu dia!
E vocês perguntam: E ... ??
E, e penso que quem imagina as leis/normas, quem as outorgas na assembleia, e quem as faz por em prática nunca devem ter passado nem por um só momento na vida FOME, NECESSIDADE DE COMER!
É triste e faz-nos pensar (pelo menos a mim, e a outros tantos), que num local onde temos o cuidado de não ter ninguém em cuidados, hoje... Hoje tenha-se negado comer a um colega… e deitaram-se refeições fora.
Num estabelecimento onde se recicla, onde se inova, onde se prepara o futuro… nega-se e rejeita-se o pão de cada dia!
Mas não vale a pena andar a escrever, ou a comentar, vale é a pena juntarmo-nos aquém de direito e ir em frente, e denunciar.
Que crise é maior, que a da falta de solidariedade?
Que lei é mais forte que a de deixar morrer alguém á fome?
Que governo é mais maioritário, se deixa que nos seus organismo se deite comida ao lixo??
É por causa das normas??
Ah ah ah … quem é que nunca brotou as regras? Quem é que nunca surripiou uma maçã??
Deixem-se de lei, decretos e artigos e ponham o olhar no mundo real…
Porque pode não haver fome em papel, mas ela é mais real que a realidade!

12/06/2011

Da Fé à Politiquice...


Engane-se quem se julga senhor de si próprio, e fruto apenas de um a boa noite de amor.
Somos sim, fruto de uma herança deixada por todos aqueles de directa ou indirectamente cruzaram o nosso caminho. Quer geneticamente, quer culturalmente, quer das mais variadas formas. Somos um povo cheio de costumes, de História (uma grande, velha e bonita História), e repletos de tradições.
E por falar em tradições… hoje tenho que escrever sobre algo bem matosinhense, bem histórico, tradicional e religioso, MAS que com o passar dos anos começa a ser (e que me desculpe o mais puritano dos cristãos) um desfile de politiquices e vaidades.
Sou católica, no entanto não concordo com procissões, nem anjinhos a desfilarem, tipo : quem mais anjinho se parece! Odeio este “carnaval” pseudo-cristão.
No entanto, acredito que se deva continuar com esta procissão secular, que é a do Senhor de Matosinhos (procissão, que só saía à rua quando havia no país ou no mundo algo muito forte que assim o justificasse. Assim como foi a quando do Grande Naufrágio de 1947, http://caxinas-a-freguesia.blogs.sapo.pt/152749.html ). Se é uma TRADIÇÃO acho bem, que se mantenha, MAS COM DIGNIDADE.
Que deixem de parte um presidente da câmara que se desfaz em sorrisos, cortejando tudo e todos, para angariar votos, (cinismo e vaidade, é o que é…). Deixem de parte as confrarias gastronómicas, que nada têm a ver com o momento, e sobretudo … digam ao senhor Prior, sendo ele um representante de Deus na procissão, deveria segurar ele o ostensório com o respeito que lhe confere. E não segurá-lo como quem leva um repolho na mão, e com um sorriso como quem vai para uma festa… Porque em verdade, temos sim que respeitar a Fé, daquelas pessoas que se deslocam de bem longe, para assistir e fazer parte desta procissão.
Enfim, a tradição já não é o que era…



Bom, no fundo e à margem disto, aconselho vivamente a assistir a uma peça de teatro, para descontrair.
SICRANO DE BERGERAC, encontra-se em cena no Teatro Municipal Constantino Nery até ao próximo dis 19 deste mês. É um texto adaptado da Obra: “Cyrano de Bergerac” de Edmond Rostand.

01/06/2011

Já se sabe quem é o Pai da Criança...

Há pelo menos uma pessoa que já sabe, quem é o pai da criança!

Chamei-lhe cómico, mas na verdade é mais para o preocupante…
Uma criança com os seus 12 anos de idade, numa determinada grande superfície (uma das do ti Miro), pede ajuda a uma funcionária.
Esta corresponde prontamente, à ajuda solicitada, perguntando à criança se a quer acompanhar até à respectiva secção.
Após esclarecer a criança, e regressar à sua secção… eis que: um indivíduo lhe bateu no ombro e com má educação, ameaçou-a de chamar a PSP, porque ela tinha raptado a sua criança. Acrescentou ainda que antes de atender a criança (função para a qual é paga), devia ter-se informado primeiro do paradeiro e quem seria o pai (neste caso, ele).
A situação foi “contornada” pela positiva, uma vez que a educação e a formação da funcionária foi em tudo superior à do pai da criança.
Com o resumo desta história verídica, quero apenas deixar uma questão no ar:
A quem cabe a função de tomar conta das crianças, especificamente, nesta situação?
Quanto a mim, cada vez mais, convencida que até nesta pequenas coisas a família demite-se da responsabilidade…
Enfim…