20/11/2010

Canudos...





















De que vale ter um canudo, se não conseguimos ver Braga?!

Imagino, as voltas que já deram a essa cabecinha menos pensadora… mas posso tentar explicar.

Sempre ouvi dizer que devia tirar um curso superior (ter um canudo); que era uma mais-valia; que não sei o quê que não sei que mais…

Se por um lado até concordo, por outro fico-me pelas dúvidas.

Ora vejamos: se há pessoas que exercem em pleno o curso, que põem em prática tudo que lhes foi ensinado e conseguem partilhar e ensinar esses mesmos ensinamentos a terceiros, e ainda vão mais á frente apreendendo e evoluindo; outras há que o curso ou o “canudo” só lhes serve para arranjar emprego. Tendo em conta que não sabem fazer o seu trabalho, ou não sabem fazer aquilo a que se propõe.

Por vezes menosprezam os ditos mais pequenos, ou porque são mais novos, ou porque não têm as ditas habilitações superiores, ou até porque lhe parece estranho ou mesmo alguém menos letrado ser inteligente.

Pois bem, mas com certeza que têm experiência profissional e algum tacto. Sim, porque em tudo na vida é preciso algum tacto, algum saber observar e saber contornar situações, e felizmente isso não se aprende nos livros ou nas grandes faculdades.

Admito que posso parecer um pouco tendenciosa, mas na verdade este texto nasce porque ao longo da vida fui-me deparando com estas situações de deitar a baixo o aparentemente mais fraco, quando na verdade sem ele o “senhor doutor”, o “senhor engenheiro”, o “senhor gerente”, a “senhora professora”, o “senhor advogado” não conseguem passar.

Moral da história, que se aproveitem os “canudos” para se poder ver mais longe, e os que não os têm, tenham pelo menos a noção do seu valor enquanto seres humanos e profissionais.

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